27/05/2008

30 - FERMENTAÇÕES VISUAIS - TRIBUNA DO NORTE - TODA TERÇA-FEIRA

RAUSCHENBERG E A POP ART
por Jean Sartief, Sânzia Pinheiro e Marcelo Gandhi


Na segunda feira, 12 de maio, morreu em Captiva Island, Flórida, aos 82 anos, o pintor americano Robert Rauschenberg, um dos principais representantes da Pop Art e considerado um dos artistas mais influentes do século 20. Foi o primeiro artista americano a ganhar o grande prêmio da bienal de Veneza, na Itália.


A importância de Rauschenberg está no fato de ter criado a transição entre o expressionismo abstrato, de ícones como Willem de Kooning, Philip Guston e Jackson Polloock, que floresceu em Nova York, na década de 40 e a Pop Art, que teve como expoentes outros célebres artistas, como: Andy Warhol, Richard Hamilton e Roy Lichtenstein.
Rauschenberg foi um dos primeiros a utilizar nos anos 50, elementos comuns diversos à tinta na confecção da pintura, como colagens de garrafas de coca-cola, embalagens, produtos industrializados, que batizou como combine painting, ou Pinturas Combinadas, sendo estes precursores do Pop Art.

O termo Pop Art é utilizado pela primeira vez em 1954 pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos. Assim, no final da década de 1950, quando alguns artistas do Reino Unido, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras. Nascia a Pop Art, como movimento que recusa a separação arte/vida. Para Richard Hamilton os princípios da nova sensibilidade artística são o popular, o transitório, consumível, de baixo custo, produzido em massa, jovem, espirituosa, sexy, chamativa, glamourosa e um grande negócio.

Sua força foi tanta que hoje inspira uma infinidade de correntes, uma vez que tem sua iconografia inspirada na televisão, fotografia, quadrinhos, cinema e publicidade. Envolve a utilização de imagens já existentes na cultura de massa já transformada em duas dimensões, de preferência tomado da publicidade, fotografia, quadrinhos, cinema e imagens televisivas. É uma oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra.

A Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo da cultura popular nos quais se inspirava e contraditoriamente, em virtude da nossa exagerada sociedade, induziu o aumento da aquisição de alguns produtos, como no caso das sopas Campbell, ícone projetado por Warhol que também realizou suas críticas à sociedade de consumo com a concepção da produção mecânica em série, como os retratos mundialmente conhecidos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.

A Pop Art também possibilita a redefinição de conceitos como a introdução do kitsch, anteriormente considerado fora do limite das belas artes.

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Segue até 01 de junho, em São Paulo, a exposição "Nano, Poética de um Mundo Novo", sobre o universo da nanotecnologia. Mais: http://www.faap.br/museu/
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A Cité Internationale Universitaire de Paris oferece a possibilidade a artistas estrangeiros residir em Paris por um período de 3 a 12 meses, a partir de outubro de 2008. Mais:www.ciup.fr/residence_artistes.htm

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O Banco do Brasil recebe inscrições de projetos para a programação cultural de 2009 dos centros culturais do banco nos estados do RJ, SP e DF, e para o Programa Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante, que vai levar diversas expressões artísticas às principais capitais brasileiras. Mais: www.bb.com.br/cultura
Publicado 27 de maio de 2008

20/05/2008

29 - FERMENTAÇÕES VISUAIS- TRIBUNA DO NORTE - TODA TERÇA-FEIRA

ARTE POTIGUAR EM PROJEÇÃO NACIONAL
por Jean Sartief e Sânzia Pinheiro

XII SAMAP, em João Pessoa

Uma nova geração de artistas potiguares têm despontado no cenário nacional seja buscando o tradicional circuito mercadológico ou buscando o desafiador cenário independente. Tal proeza não é apenas fruto de obras que primam pela qualidade estética, mas por um aprofundamento em pesquisa, materiais, conceitos e estudos que resultam num processo de amadurecimento dos artistas, refletido em seus projetos.


Ao desenvolvê-los, encaminhando-os a salões e exposições, em outros estados ou mesmo por manter suas residências em outros portos, os artistas levam também o nome do estado sacudindo um pouco a inércia que repousava quanto à produção artística potiguar frente ao cenário nacional.


Recentemente três artistas potiguares tiveram êxito em seus feitos, após alguns anos de labuta artística enveredados em pesquisas conduzidas, geralmente sem incentivos, mas logrando êxito e recebendo premiações sem, contudo, terem se ausentado das areias potiguares, feito também realizado por outros artistas tradicionais potiguares. Nesse sentido, a ousadia é típica de nossa verve artística.


Max Pereira foi agraciado com o prêmio de Melhor Fotografia no 14º Salão Unama de Pequenos Formatos, com uma série intitulada “Se Acabó lo Mejor” — o melhor já passou — em exposição até o dia 09 de junho, em Belém.


Vinícios Dantas foi classificado em segundo lugar como artista revelação no XII SAMAP, Salão de Artes plásticas de João Pessoa, com a intervenção urbana “de ficar aqui”. O salão recebeu mais de 300 projetos de todo país na fase de inscrição, e permanece em exposição até 20 de junho.


José Frota foi selecionado para o programa de Exposição Fotográfica do Centro Cultural São Paulo, que selecionou 6 únicos artistas para participar do calendário de exposição deste ano com o intento de propiciar debates propondo um mapeamento da jovem produção fotográfica com o objetivo de abrir espaço a fotógrafos em início de carreira para a inserção no circuito das artes visuais.


Dois outros artistas, que fazem esta coluna, também têm tido êxito em suas carreiras fora do estado. Marcelo Gandhi foi selecionado para o Festival Fora do Eixo que se realiza em Brasília , ainda esse mês e Jean Sartief também selecionado para o XII SAMAP, dentre outros de sua trajetória.


Muitos artistas ainda participam de salões nacionais de prestígio e já vem desenvolvendo pesquisa, produção e visualização de sua obra dentro do cenário nacional. Até o final do ano, esperamos que, outros projetos e artistas potiguares, com certeza, estejam figurando nas listagens de selecionados e quem sabe, trazendo mais prêmios para a arte potiguar e fortalecendo o conceito e linguagens próprios que geram uma multiplicidade artística potiguar de qualidade.

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Segue até 01 de junho, em São Paulo, a exposição "Nano, Poética de um Mundo Novo", sobre o universo da nanotecnologia. Mais: www.faap.br/museu/


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Até 23 de maio seguem as inscrições para o IV Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – IV Enecult, promovido pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – Cult, da Universidade Federal da Bahia. Mais: http://www.enecult.ufba.br/


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Essa vai para a prefeitura do Natal. Até 31 de maio seguem as inscrições para o projeto cujo intento é eleger anualmente uma cidade do Brasil com o título de Capital Brasileira da Cultura 2009. A cidade eleita tem a oportunidade de se promover em âmbito nacional e internacional, obtendo projeção como pólo cultural e turístico, além de outros benefícios. Mais: http://www.capitalbrasileiradacultura.org/


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Publicado em 20 de maio de 2008

13/05/2008

28 - FERMENTAÇÕES VISUAIS - TRIBUNA DO NORTE - TODA TERÇA-FEIRA


DIA DO ARTISTA PLÁSTICO - FESTA OU CELEBRAÇÃO?

por Sânzia Pinheiro, Jean Sartief e Marcelo Gandhi


O dia 8 de maio é o aniversário de José Ferraz de Almeida Júnior (1850– 1899). De formação acadêmica, ele foi o primeiro a pintar o dia-a-dia da nossa cultura, particularmente na última década de sua vida. Além dos personagens do cotidiano, seu trabalho foi marcado pelo tratamento da luz tropical e o abandono da monumentalidade das obras. Paulista de Itu, aos dezenove anos ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde teve aulas de desenho com Jules Le Chevre e, de pintura, com Victor Meirelles. Contemplado com uma bolsa, foi estudar na França entre 1876 e 1882, na Escola Nacional Superior de Belas Artes. Em seus últimos trabalhos, revela influência dos realistas Courbet e Corot.


Essa é a origem do 8 de maio. Natal é uma das poucas cidades do Brasil que comemora o dia do artista plástico. Em 2007, a Capitania das Artes trouxe Aracy Amaral que, em artigo publicado pela Brouhaha, criticou a "festa", e disse em relação a performance dos artistas, ser aquilo artes cênicas e não artes visuais. Como historiadora, museóloga, curadora experiente, chamou atenção para o fato da organização das comemorações serem apressadas. Aracy viu além das comemorações que aconteciam na Capitania das artes e na Pinacoteca, então sugeriu em seu texto que se é uma comemoração que faz parte do calendário da cidade, por que não realizar um projeto amadurecido?


Afonso Martins, artista e intelectual atento aos movimentos culturais da cidade diz ser "conveniente para o gestor público concentrar políticas para a literatura, artes visuais, folclore, em data comemorativas. A comemoração é algo desejável, mas, em Natal, inicia e termina na festa. Nos congressos acadêmicos a festa é uma celebração de dias de fermentações cognitivas, aeróbicas neuronais", conclui Afonso.


Precisamos de um projeto que propicie o desenvolvimento, que fomente a produção e crie estratégias de divulgação da produção local. Não somos a favor de guerras nem de festas alienantes. Lutamos por coerência e desenvolvimento do conjunto das artes visuais potiguares. Festas para tornarem-se um número nas políticas públicas da prefeitura e do governo não interessam.


De toda forma o 8 de maio é comemorado há nove anos em Natal. Em 1999, Pedro Pereira, decide organizar uma comemoração do dia do artista plástico. A idéia segundo Pedro era "congregar artistas para celebrar o dia." Convocou 20 artistas para fazer uma arte viva, pintar, esculpir diante do público tornando o faber um espetáculo. A idéia era viver um dia intenso, Carpem Diem!! AMIZADE, ARTE E VIDA. Esse era o espírito condutor da comemoração, um pouco diferente de hoje. Pedro relembra que só a arte salva. Cura os males espirituais, mentais e físicos. É instrumento maior contra a violência, a miséria e a ignorância. Alimenta a alma. NUTRE COM VIGOR A VIDA! Salve Pedro!

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Do 18 a 25 de maio, acontecerá em Brasília o "Projeto Fora do Eixo", com a participação de mais de 80 artistas visuais e pesquisadores brasileiros. Mais : http://www.festivalforadoeixo.com.br/


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Cildo Meireles ganhou o Prêmio Velázquez 2008 de artes plásticas, o principal prêmio de arte da Espanha. Mais: http://www.canalcontemporaneo.art.br/_v3/site/index.php


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O Programa de Democratização Cultural Votorantim voltado para artes visuais, artes cênicas, música, cinema e vídeo, literatura e patrimônio, recebe inscrições até 08/08/08, às 18h. O limite do investimento é de R$ 600 mil por projeto. Mais: www.institutovotorantim.org.br/democratizacaocultural.


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publicado em 13 de maio de 200

07/05/2008

27 - FERMENTAÇÕES VISUAIS - TRIBUNA DO NORTE - TODA TERÇA-FEIRA

ARTE IMATERIAL
por Jean Sartief, Sânzia Pinheiro e Marcelo Gandhi

Pegadas no céu. Foto: Jean Sartief

A arte contemporânea, cada vez mais, segue oferecendo uma multiplicidade de caminhos justamente porque está aberta a todas as possibilidades, sem rejeitar ou tornar a arte tradicional uma ‘inimiga’, como já falamos em outra coluna, mas possibilitando ao público a viabilidade de fruição de formas antes inimagináveis e muitas vezes a partir de referenciais comuns e até mesmo puramente conceituais.

Entre essas possibilidades existe a arte imaterial que viabiliza projetos efêmeros ou situações que se traduzem na própria manifestação artística.

O próprio conceito de imaterialidade permeia também expressões tradicionais, como as tradições culturais, saberes, modos de fazer, celebrações, costumes, lendas, danças, cantigas, músicas que vão do popular ao erudito, do tradicional ao contemporâneo.

O processo cria novas premissas e acentua a não obrigatoriedade de recursos tecnológicos ou multimídias para se atingir o público e, também, ressignifica conceitos dentro do próprio sistema de arte. Como vender uma arte imaterial? Há a necessidade de venda? Como um museu pode preservá-la? Há necessidade de preservá-la ou precisamos é vivê-la? Que novos conceitos são esses?

São, de uma forma geral, ações artísticas imersas dentro do momento de sua realização. Efetua-se a questão no espaço e no tempo que ocupa. Às vezes não há registros ou não os são permitidos. Não há necessidade do rótulo de formato ou da representação óbvia de existência vinculada a um lugar. Desmaterializa-se o objeto. Essa força intangível é vivencial e é o que faz toda a diferença que amplia-se além da abrangência da própria arte efêmera.

A arte imaterial permeia o pensamento, as significações. Diferencia-se, assim, ao abstrair-se de conceitos herméticos e até mesmo físicos para colocar o expectador dentro de uma reflexão realmente questionadora sobre a natureza de inúmeras coisas, inclusive da própria arte, extrapolando todas as definições.

O próprio sistema absorve o conceito no chamado capitalismo cognitivo onde a premissa é a transferência da mercadoria material para a imaterial, uma transição da economia industrial para a economia da experiência.

Dentro desse conjunto estabelecido de possibilidades, firma-se a compreensão existencial da real subjetividade com que a arte pode ser compreendida. Faz-se, no encontro, a existência da arte. Seja no encontro do público com a obra física ou na experiência do vivido que toca e na qual ele é tocado. Esse envolvimento coloca a obra em funcionamento.

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De 14 a 18 maio 2008, acontece uma das mais importantes feiras de arte do mundo, a Art Moscow. Mais: http://www.expopark.ru/
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O Museu de Arte contemporânea do Dragão do Mar expõe 300% Spanish Design pela primeira vez no Brasil, com peças de artistas plásticos e arquitetos mais representativos do Séc. XX. Mais: http://www.dragaodomar.org.br/
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O 17º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia (SP) recebe inscrições a partir de 01/05, as quais se estendem até 06/06, via Correios, e até 13/06 pessoalmente. Mais: http://www.atibaia.sp.gov.br/



Publicado em 06 de maio de 2008

02/05/2008

26 - FERMENTAÇÕES VISUAIS - TRIBUNA DO NORTE - TODA TERÇA-FEIRA



MORREU PORQUE ERA ARTISTA OU MULHER?
por Jean Sartief, Sânzia Pinheiro, Marcelho Gandhi




Em seu livro Paisagens do Medo, o geógrafo Yi-Fu Tuan, comenta que na contemporaneidade a maior ameaça, aquela que se destaca em uma cidade, são as outras pessoas. Segundo relata, a malignidade permanece como um atributo humano, não mais atribuído à natureza. Dentro desse processo muitos fatores são reforçados por um sistema global que favorece o aniquilamento do território, da memória, da liberdade, do tempo e do espaço, e principalmente, da ética.

Em 11 de abril, a artista italiana Giuseppina di Pasqualino Marineo, conhecida como Pippa Bacca, de 33 anos, foi encontrada morta, na Turquia, enquanto realizava um projeto artístico. Bacca estava, vestida de noiva, junto com outra amiga artista, perfazendo o trajeto da Itália para o Oriente Médio para celebrar a paz e enviar uma mensagem de casamento entre os povos e nações. O assassino confessou o crime e disse que deu uma carona para ela no dia 31 de março, data em que a violentou e a assassinou.

O fato chama atenção para o conjunto de percepções construídas dentro das vivências dos chamados territórios e de como as pessoas inseridas nesse contexto fazem parte de uma complexidade que não pode ser simplificada ou relativizada. O entendimento da realidade e a construção do espaço se passa, também, a partir da relação entre os sujeitos e o meio. Bacca acreditava em estabelecer relações de confiança, de integração, de vivência nas realidades locais partindo assim para percorrer países que passaram por zonas de conflito.

A ação da artista toca no processo de construção do “território” e de como a arte pode provocar percepções subjetivas não dimensionadas a partir das representações sociais, como acontece em muitas culturas. No oriente médio é comum ver noivas que vão para a cerimônia de casamento num estado de infelicidade. A arte provoca esses sentidos cotidianos que se reconfiguram em perdas e ganhos. São essas novas formas de apreensão e concepção do mundo as matérias-primas de muitos artistas que re-significam as idéias clássicas das relações entre arte, pessoas e o ambiente. Esse relacionar-se com a realidade gera oportunidades fantásticas de abertura ao novo, como também, depara-se com a brutalidade e ignorância quando a irracionalidade é a única forma de lidar com conflitos internos.

São esses medos do mundo, que criamos, que nos fazem prisioneiros de nossa própria armadilha. Os artistas colocam o dedo na ferida. Mostram-nos como criamos processos de rearranjos sociais individualistas e hipócritas que conduzem a uma compreensão irreal (ou atual?) do convívio em sociedade.

Será que ela morreu porque pegou uma carona que não devia ou porque era uma mulher exercitando sua fala ou ainda porque estava vestida de noiva, sozinha, com toda a carga imagética que pode gerar ou porque seu projeto era uma ofensa aos que preferem acreditar na guerra como meio de liberdade? A artista não conseguiu finalizar seu projeto e realizar a mensagem de paz entre povos, sendo ela uma vítima da violência que combatia, no entanto nos trouxe a ávida esperança e coragem de continuar acreditando na arte como essência da vida e da libertação.

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Acontece em Florianópolis (SC), de 19 a 23/08/08, o “17º Encontro Anpap - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas”. Mais: http://www.anpap.org.br/
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A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) está com inscrições abertas até 14 de maio, para o novo edital em artes visuais do Projeto Trajetórias 2008. Mais: http://www.fundaj.gov.br/
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Abertas até 06 de maio, as inscrições para o 12º Salão paulista de Arte Contemporânea. Mais: http://www.cultura.sp.gov.br/
publicado em 29 de abril de 2008