28/04/2009
08/02/2009
Oficina Desmodelando: objeto penetrável
Arte em Fluxo: Nordeste - Brasil - Oficina Desmodelando: objeto penetrável, com Yuri Firmeza no EnergisaBate-papo com: Bitu Cassundé, Bruno Faria, Waléria Américo
9, 10 e 11 de fevereiro de 2009Inscrições abertas - 25 vagas
Usina Cultural EnergisaAv. Juarez Távora 243, Torre, João Pessoa - PB83-3221-5346/6343usina@energisa.com.br
Programação
Encontro 1 - 9 de fevereiro, 14-18h
Apresentação da oficina, papo com o curador Bitu Cassundé e leitura de textos teóricos
Encontro 2 - 10 de fevereiro, 14-18h
Papo com a artista Waléria Américo e apresentação de propostas de ações artísticas pelos participantes
Encontro 3 - 11 de fevereiro, 14-18h
Papo com o artista Bruno Farias, discussão sobre os resultados das ações e encerramento
07/02/2009
CORTE NA CULTURA
O pacote de apoio à cultura para a crise está completo. Não bastasse a grande campanha midiática (com anúncios mentirosos na Folha, Estadão, revista Bravo!, entre outras), que o MinC vem fazendo para destruir o programa do governo anterior e seus mais de 5 mil beneficiários anuais diretos (sem contar os aproximadamente 150 mil indiretos, segundo o próprio ministério), o governo resolveu triplicar os impostos dos produtores culturais. Para completar o pacote, o orçamento do MinC foi o terceiro orçamento mais cortado da Esplanada, só perdendo para o Turismo e Esporte. 78% a menos para a cultura. É de aplaudir de pé!
Ao apagar das luzes de 2008, por meio da Lei Complementar número 128, publicada no Diário Oficial da União em 22 de dezembro, o governo federal penalizou as empresas culturais optantes pelo Simples. Empresas cinematográficas, de produção cultural, artes cênicas, escolas de dança, entre outras, foram reclassificadas do Anexo III para o Anexo V. Empresas que antes recolhiam entre 6% e 17,42% passarão a recolher entre 17,5% e 22,9% do faturamento.Por que isso acontece? Perguntei ao contador Roberto Clapes Margall, da RV Consultoria, especializada no atendimento a empresas culturais. Ele me disse que é falta de mobilização do setor e de gestão do MinC. A revista Tela Viva diz que o Congresso Brasileiro de Cinema diz que está se mobilizando para reverter a situação. Para a associação, trata-se de "um golpe do governo sem precedentes no meio audiovisual, principalmente num momento em que a crise mundial aponta para uma forte recessão e corte de postos de trabalho em tantos outros setores".*
*informações retiradas do blog Cultura e Mercado.
CONCURSO NA UNB
UnB (DF) abre editais para professores de arte A Fundação Universidade de Brasília realiza inscrições entre os dias 16/02/09 e 15/03/09 para os editais que selecionam professores adjuntos para os cursos ligados às artes visuais. Os candidatos devem possuir o título de Doutor na área de Arte, Arte Educação, Artes Visuais ou áreas afins. Os editais podem ser consultados após 09/02/09 no site da UnB: www.unb.br . São oferecidas 6 vagas e os salários giram em torno de R$ 6.500,00.
04/02/2009
FERMENTAÇÕES VISUAIS_ TRIBUNA DO NORTE-TODA TERÇA
FOTO: Eduardo Verderame
O texto que segue é um pequeno relato de um artista que compartilhou suas experiências no PROSPECTA_2009. O relato completo e fotos encontram-se no http://mapeia.wordpress.com/eia-em-natal-acorda/
ACORDA!
Por Eduardo Verderame
Na abertura do PROSPECTA_2009, apresentei o grupo em linhas gerais e exibi o vídeo do EIA 2005. Em seguida, abrimos para debate e a conversa só parou mais de uma hora depois, só porque tinha de fechar a Capitania. No papo, foram surgindo os assuntos: O que move o EIA ou situações da arte/política/poética? Como foi a semana EIA deste ano? Como fazer funcionar uma iniciativa independente e realizar projetos com essa estrutura?
Do lado Potiguar, o pioneirismo na área da performance, o Coletivo Leila Diniz deu um alô, o Giovanni lançou citações teóricas e ficou no ar um desejo de começar. Quando fomos pedidos para elaborar uma oficina (workshop, vivência, TAZ ou como queira chamar) com a turma de Natal, me incumbi da tarefa e pensei em dividir o tema em três partes. Em cada dia estaria relacionando a uma esfera de atuação do ser humano: a esfera pessoal, a grupal e a do grupo na cidade. INDIVÍDUO COM INDIVÍDUO: Desenvolver dinâmicas envolvendo as percepções individuais, as sensações, o autoconhecimento. INDIVÍDUO COM GRUPO: Desenvolver dinâmicas que estimulem a participação coletiva, ou que conectem grupos de pessoas, ou que levem para além da esfera do pessoal e se relacione com o outro. Potencializando a relação e a necessidade de agir em grupo. GRUPO NA CIDADE: Desenvolver dinâmicas que estimulem a participação coletiva na cidade através de percursos, roteiros, derivas. Ativar camadas de significado, compreender a cidade de um modo mais profundo.
Primeiro dia: o corpo imediato. O grupo encontrou-se no Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão e fomos para a praça em frente, onde sentamos em roda e começamos a conversar. Primeiro, nos apresentamos e pedimos que cada um se apresentasse e dissesse do seu interesse e expectativa na vivência (ou workshop, TAZ, oficina, como queira). Sugeri um exercício: escolher entre os participantes um par, que não seja conhecido. Caminhar de olhos fechados e ser guiado por este par. O guia tem responsabilidade sobre aquele que é guiado. Na volta, o guia cerra os olhos e é guiado pelo outro. A confiança é fundamental nesse momento. Na volta, todos contaram suas experiências, foi o momento em que todos compartilharam suas experiências pessoais. Logo depois, cada um de nós escreveu em uma carta EIA uma dinâmica para o dia seguinte.
Segundo dia: a construção do grupo. Sentados em roda, escolhendo um método de acaso dividimos os três grupos, que sairiam pela cidade, um comigo; um com Guga e um com Milena e, igualmente ao acaso, distribuímos as cartas. Como ninguém reclamou, partimos o quanto antes. Cada grupos realizou pelo menos uma e acompanhou cerca de sete performances, ou ações urbanas criadas por eles mesmos e escritas nas cartas. O Homem-Lagarto subiu na árvore e gritou: ALTO! ALTO! Eu circundei a praça cego, me guiando apenas pelo piso demarcado. Missão ingrata mesmo foi a de recolher lixo pela cidade e colocá-lo na lixeira.
No Beco das Cores, um encontro com o Ivo Maia e suas pinturas. Bom, entre as outras “missões” das cartas: descobrir o segredo de algum prato da cidade – essa ficou com Ronaldo que descobriu o segredo de uma boa Tapioca: ingredientes de boa qualidade, bom atendimento e amor!
Convencer três pessoas a fazer uma atividade em círculo no chão; convencer alguém de que é futuro; conseguir uma pessoa num ponto de ônibus que lhe conte um sonho (este foi Ricard8 San Martini cumpriu). A frase do Hermann Hesse ficou com Clara no Sinal vermelho: “Não se aflija pelas questões espirituais: todos temos um Deus e um diabo dentro de nós”. E o Ricard8 teve sua dinâmica em roda. O relato do sonho foi particularmente muito bonito. Os três grupos se encontram e contam suas experiências, no dia seguinte a proposta foi trazer um personagem e um elemento.
Terceiro dia: criação coletiva: acorda! Alguns tinham personagens outros tinham apetrechos. Eu tinha uma mancha roxa pintada no rosto e um band-aid no supercílio esquerdo. O Ronaldo trouxe três comunicadores (rádios) dois dos quais não estavam devidamente carregados, um pequeno botijão descarregado, um capacete amarelo - que sugeri que ele usasse durante o percurso, e uma corda. Eu e Guga nos apossamos da corda e começamos a brincar. Virou jogo, virou nó, virou varal. Propus-me ir amarrado, propuseram irmos todos carregando a corda e imediatamente o motivo com o qual brincar estava feito. Um jovem que vivia na praça se aproximou e foi acolhido pelo grupo. Ele veio a ser o líder da expedição (por onde?) pelo centro. A corda acordou na ladeira. Eu gritei, outros gritaram: “ACORDA! ACORDA!” e o grito ficou. Pandeiro, gaita e megafone. Tigre prateado de mil cores, o burocrata das luzinhas de Natal, o moleque de rua que anunciava: “ACORDA! ACORDA!” e o povo das lojas teve de vir pra fora para ver o que é que há. O grito de vinte, quando vem da sua vontade é alto: “ACORDA! ACORDA! ACORDA!” (me solta!!!) o Ronaldo quando tinha o megafone na mão falava sobre os “escravos do tempo”. Impossível lutar contra a corda. Agora começou a ficar legal. Na Catedral, sentamos em frente ao altar. Depois, mais corda dentro de uma loja e de uma passeata dos servidores da saúde, onde o ACORDA! ACORDA! Foi interpretado como apoio – e era. Chegamos à praça padre João Maria. ACORDA! ACORDA! ACORDA! Eu Fui amarrado, na realidade, tinha o controle absoluto da situação eu estava seguro de que nada me aconteceria… De volta à praça de origem, conversamos. Pessoalmente expus que considerava aquele um exemplo bem-sucedido de ação conjunta e que daquela vivência poderia surgir uma organização similar em Natal, que se encontrasse com certa frequência e que pensasse ações juntas entre si. Quanto mais juntos, mais fortes.
ACORDA!
Por Eduardo Verderame
Na abertura do PROSPECTA_2009, apresentei o grupo em linhas gerais e exibi o vídeo do EIA 2005. Em seguida, abrimos para debate e a conversa só parou mais de uma hora depois, só porque tinha de fechar a Capitania. No papo, foram surgindo os assuntos: O que move o EIA ou situações da arte/política/poética? Como foi a semana EIA deste ano? Como fazer funcionar uma iniciativa independente e realizar projetos com essa estrutura?
Do lado Potiguar, o pioneirismo na área da performance, o Coletivo Leila Diniz deu um alô, o Giovanni lançou citações teóricas e ficou no ar um desejo de começar. Quando fomos pedidos para elaborar uma oficina (workshop, vivência, TAZ ou como queira chamar) com a turma de Natal, me incumbi da tarefa e pensei em dividir o tema em três partes. Em cada dia estaria relacionando a uma esfera de atuação do ser humano: a esfera pessoal, a grupal e a do grupo na cidade. INDIVÍDUO COM INDIVÍDUO: Desenvolver dinâmicas envolvendo as percepções individuais, as sensações, o autoconhecimento. INDIVÍDUO COM GRUPO: Desenvolver dinâmicas que estimulem a participação coletiva, ou que conectem grupos de pessoas, ou que levem para além da esfera do pessoal e se relacione com o outro. Potencializando a relação e a necessidade de agir em grupo. GRUPO NA CIDADE: Desenvolver dinâmicas que estimulem a participação coletiva na cidade através de percursos, roteiros, derivas. Ativar camadas de significado, compreender a cidade de um modo mais profundo.
Primeiro dia: o corpo imediato. O grupo encontrou-se no Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão e fomos para a praça em frente, onde sentamos em roda e começamos a conversar. Primeiro, nos apresentamos e pedimos que cada um se apresentasse e dissesse do seu interesse e expectativa na vivência (ou workshop, TAZ, oficina, como queira). Sugeri um exercício: escolher entre os participantes um par, que não seja conhecido. Caminhar de olhos fechados e ser guiado por este par. O guia tem responsabilidade sobre aquele que é guiado. Na volta, o guia cerra os olhos e é guiado pelo outro. A confiança é fundamental nesse momento. Na volta, todos contaram suas experiências, foi o momento em que todos compartilharam suas experiências pessoais. Logo depois, cada um de nós escreveu em uma carta EIA uma dinâmica para o dia seguinte.
Segundo dia: a construção do grupo. Sentados em roda, escolhendo um método de acaso dividimos os três grupos, que sairiam pela cidade, um comigo; um com Guga e um com Milena e, igualmente ao acaso, distribuímos as cartas. Como ninguém reclamou, partimos o quanto antes. Cada grupos realizou pelo menos uma e acompanhou cerca de sete performances, ou ações urbanas criadas por eles mesmos e escritas nas cartas. O Homem-Lagarto subiu na árvore e gritou: ALTO! ALTO! Eu circundei a praça cego, me guiando apenas pelo piso demarcado. Missão ingrata mesmo foi a de recolher lixo pela cidade e colocá-lo na lixeira.
No Beco das Cores, um encontro com o Ivo Maia e suas pinturas. Bom, entre as outras “missões” das cartas: descobrir o segredo de algum prato da cidade – essa ficou com Ronaldo que descobriu o segredo de uma boa Tapioca: ingredientes de boa qualidade, bom atendimento e amor!
Convencer três pessoas a fazer uma atividade em círculo no chão; convencer alguém de que é futuro; conseguir uma pessoa num ponto de ônibus que lhe conte um sonho (este foi Ricard8 San Martini cumpriu). A frase do Hermann Hesse ficou com Clara no Sinal vermelho: “Não se aflija pelas questões espirituais: todos temos um Deus e um diabo dentro de nós”. E o Ricard8 teve sua dinâmica em roda. O relato do sonho foi particularmente muito bonito. Os três grupos se encontram e contam suas experiências, no dia seguinte a proposta foi trazer um personagem e um elemento.
Terceiro dia: criação coletiva: acorda! Alguns tinham personagens outros tinham apetrechos. Eu tinha uma mancha roxa pintada no rosto e um band-aid no supercílio esquerdo. O Ronaldo trouxe três comunicadores (rádios) dois dos quais não estavam devidamente carregados, um pequeno botijão descarregado, um capacete amarelo - que sugeri que ele usasse durante o percurso, e uma corda. Eu e Guga nos apossamos da corda e começamos a brincar. Virou jogo, virou nó, virou varal. Propus-me ir amarrado, propuseram irmos todos carregando a corda e imediatamente o motivo com o qual brincar estava feito. Um jovem que vivia na praça se aproximou e foi acolhido pelo grupo. Ele veio a ser o líder da expedição (por onde?) pelo centro. A corda acordou na ladeira. Eu gritei, outros gritaram: “ACORDA! ACORDA!” e o grito ficou. Pandeiro, gaita e megafone. Tigre prateado de mil cores, o burocrata das luzinhas de Natal, o moleque de rua que anunciava: “ACORDA! ACORDA!” e o povo das lojas teve de vir pra fora para ver o que é que há. O grito de vinte, quando vem da sua vontade é alto: “ACORDA! ACORDA! ACORDA!” (me solta!!!) o Ronaldo quando tinha o megafone na mão falava sobre os “escravos do tempo”. Impossível lutar contra a corda. Agora começou a ficar legal. Na Catedral, sentamos em frente ao altar. Depois, mais corda dentro de uma loja e de uma passeata dos servidores da saúde, onde o ACORDA! ACORDA! Foi interpretado como apoio – e era. Chegamos à praça padre João Maria. ACORDA! ACORDA! ACORDA! Eu Fui amarrado, na realidade, tinha o controle absoluto da situação eu estava seguro de que nada me aconteceria… De volta à praça de origem, conversamos. Pessoalmente expus que considerava aquele um exemplo bem-sucedido de ação conjunta e que daquela vivência poderia surgir uma organização similar em Natal, que se encontrasse com certa frequência e que pensasse ações juntas entre si. Quanto mais juntos, mais fortes.
Mostravídeo Itaú Cultural
Mostravídeo, inscrições até sex 20 fev 2009 exibe trabalhos audiovisuais brasileiros, selecionados por meio de curadorias temáticas. Em 2007, o projeto começou a promover o diálogo com as artes visuais: a cada mês, um artista era convidado para produzir um cartaz, que traz no verso a programação da mostra. Enviar seu trabalho para a temporada 2009. Serão selecionadas sete obras, que devem ser originais e inéditas. Com tiragem mensal de 1.200 exemplares, a peça é distribuída gratuitamente nos locais onde acontece a exibição. Envie a sua para participe@itaucultural.org.br até 20 de fevereiro. Clique aqui para ler o regulamento e participe!
16/01/2009
PROSPECTA 2009
O Fermentações Visuais começa o ano agitando a cidade com o Prospecta-2009 evento que conta com a Fundação Cultural Capitania das Artes e a Rede Nacional FUNARTE de Artes Visuais como fundamentais para a realização deste projeto.
O Prospecta-2009 traz a Natal nomes como DANIELA LABRA (RJ), EDUARDO VERDERAME (SP) integrante do Coletivo EIA e FLÁVIA VIVACQUA (SP) para realizar oficinas e debater com artistas e público potiguar.
No dia 20 de janeiro acontece a abertura com Eduardo Verderame que faz parte de um dos coletivos mais atuantes de SP e nos trará um pouco da visão, estratégias e ações do grupo inseridos dentro do espaço urbano da maior metrópole brasileira.
No dia 21, 22 e 23, das 13h às 17h, acontecem as oficinas ministradas por José Frota (RN) - Fotografia; Daniela Labra (RJ), de Performance e Eduardo Verderame (SP) de Intervenção Urbana.
À noite, das 18h às 21h acontece a mostra de vídeo arte e as mesas redondas:
dia 21 - mesa redonda sobre performance com Daniela Labra (RJ) e Civone Medeiros (RN)
dia 22 - mesa redonda sobre fotografia com José Frota (RN), Henrique Jósé (RN) e Jefferson Alves (RN)
dia 23 - mesa redonda sobre políticas públicas com Flávia Vivacqua (SP), Fundação José Augusto e representante da Funcarte
11/01/2009
POLÍCIA ITALIANA RECUPERA 10 OBRAS PRIMAS
A polícia italiana recuperou dez obras-primas, incluindo uma pintura atribuída a um artista que trabalhou na Capela Sistina, e que foram roubadas de um antigo complexo religioso em Roma, afirmaram as autoridades nesta terça-feira.
Segundo a polícia, as pinturas foram encontradas em dezembro, embrulhadas em jornais e escondidas em um trailer de um suposto ladrão de obras de arte.Os investigadores disseram acreditar que o homem iria levar as pinturas para o exterior para vendê-las, afirmou o general Giovanni Nistri.
Nistri declarou que as obras, datadas entre os séculos 16 e 19, são avaliadas em quatro milhões de euros (R$ 12,3 milhões).
A pintura mais importante entre os trabalhos é a "Sagrada Família", uma representação de Maria, José e o menino Jesus. A obra é atribuída ao artista Parmigiano, do século 16. No entanto, o especialista do museu de Roma Claudio Strinati afirmou, em seguida, que é mais provável que o trabalho seja de autoria do mestre flamengo Hendrick van den Broeck. O pintor era amigo de Parmigianino e decorou a entrada da Capela Sistina, mais conhecida pelos afrescos pintados por Michelangelo.
Segundo a polícia italiana, as obras recuperadas se encontram em bom estado.
Edital para o Programa de Exposições 2009 do Centro Cultural São Paulo
Está aberto o Edital para o Programa de Exposições 2009 do Centro Cultural São Paulo selecionará até 21 artistas brasileiros ou estrangeiros residentes no País.
O projeto, que em 2009 completa 20 anos, privilegia o debate sobre a produção contemporânea e busca promover um mapeamento do panorama artístico atual. As inscrições estarão abertas até 30 de janeiro de 2009.
Vale lembrar que atualmente encontra-se em exposição a III Mostra do Programa de exposições 2008, que presenta o trabalho dos artistas Carlos Ribeiro, Cristiano Lenhardt, Felippe Segall, Fernando Velázquez, Marina Camargo, Naiah Mendonça, Paulo Almeida e Yukie Hori.
Mais informações e edital para download no site www.centrocultural.sp.gov.br
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 - CEP 01504-000
Paraíso - São Paulo - SP
tel. (11) 3383-3402
VERÃO ARTE CONTEMPORÂNEA - VAC
Acontece de terceira edição do festival Verão Arte Contemporânea (VAC) apresentará 48 atrações de artes visuais, música, teatro, cinema, dança, artes plásticas e moda. Serão 35 dias de apresentações nos mais variados espaços da capital. Anunciada pelos realizadores Ione Medeiros e Jonnatha Horta, do Officina Multimédia (que desenvolveu o evento em parceria com Mercado Moderno e outros apoiadores), a programação confirma a vocação dos artistas mineiros de valorizar a diversidade de ideias.
Entre os convidados estão os músicos Antônio Loureiro, Graveola e o Lixo Polifônico, Kiko Klauss, Renegado, Sérgio Aluotto e Elisa Paraíso. Também participam do evento as companhias de teatro Luna Lunera, Malarrumada, Espanca!, Odeon e Zap 18, além dos grupos de dança Clube Ur=Hor e Movasse. Intervenções em artes visuais serão desenvolvidas pelos coletivos Kaza Vazia, Gia (de Salvador) e Poro.
Uma das novidades é o duelo de MCs, realizado às sextas-feiras debaixo do viaduto em frente à Serraria Souza Pinto. "O hip hop traz um conceito social e cultural muito relevante. O duelo ocorre há algum tempo, mas queremos que ele ganhe mais visibilidade e seja conhecido por quem não pertence à cena do rap", afirma Jonnatha Horta. Ione Medeiros elogia o encontro promovido pelo coletivo Família de Rua: "A radicalidade deles, que fazem questão de preservar a forma de se expressar, é muito importante e tem muito a ver com o conceito do festival".
IDEOLOGIA
O "conteúdo ideológico", observa Ione, é um dos principais motivos do interesse crescente dos artistas e do público pelo festival. Pela primeira vez, ele contará com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e recursos para o pagamento de ajuda de custo a parte dos convidados. A intenção, inicialmente, era resumir a programação a eles, mas a adesão voluntária de outros artistas permitiu ampliar o formato. Para a organizadora, a situação é distante da ideal, mas demonstra a importância da união de forças em torno de programação que propõe discussão mais aprofundada sobre a qualidade do entretenimento. A ideia é, sobretudo, valorizar trabalhos autorais ligados à pesquisa e à experimentação.
Ione lembra que Belo Horizonte, historicamente, tem se revelado foco desse tipo de criação. Por isso não é surpresa o número de participantes. Entre as instituições parceiras estão o Museu de Arte da Pampulha, A Obra Bar Dançante, Usiminas Belas Artes e Filmes de Quintal. "Cada um deles fez a própria curadoria. Estamos apostando na descentralização, considerando que os gestores desses espaços têm em comum a maneira de pensar arte e cultura com o mesmo ponto de vista do Verão", explica. O festival integra o projeto BH espera por você, que pretende estimular o turismo cultural nas férias de verão.
Vários artistas comparecerão com trabalhos inéditos ou em campanha de lançamento. A cantora Elisa Paraíso mostrará o show Da maior importância, de seu disco de estreia. O CD reúne compositores consagrados e novos autores mineiros. Ela é acompanhada por Thiago Nunnes (violão e guitarra), Pablo Souza (baixo acústico), Gustavo Figueiredo (piano) e André "Limão" Queiroz (bateria). "O festival é espaço importante para os independentes mostrarem seus trabalhos", diz Elisa. Com direção e concepção de Carlos Gradim, a Cia Odeon apresentará E ninguém tinha nada com isso…, livre adaptação de Edmundo de Novaes do livro homônimo de Marcelo Garcia sobre homossexualismo.
Cia Luna Lunera apresentará Cortiços INTERVENÇÕES
Também é inédita parte das intervenções urbanas dos coletivos Poro (de Belo Horizonte) e o soteropolitano Gia, que apresentarão ações em locais inesperados da capital. Augusto de Castro, curador da 2ª Retrospectiva Audiovisual Frank Zappa, informa que, além da exibição de filmes, haverá tributos de artistas e familiares do compositor. Entre as manifestações, está sendo preparado recital inédito de Fábio Adour.
O Verão Arte Contemporânea começa na quarta-feira. Ocupará ruas, teatros, galerias, museus, cinemas, bares e galpões. Várias ações são gratuitas. Ingressos para apresentações pagas devem ser adquiridos nos locais dos eventos.
PROGRAMAÇÃO
Abertura
ARTE NA MODA E MODA NA ARTEDia 14, às 21h
Local: Teatro Francisco Nunes, Avenida Afonso Pena, s/nº, Centro
RONALDO MACEDO BRANDÃO E TATU GUERRA
Série: Objetos vídeosDe 14/1 a 31/1, às 20h
Hall de entrada Teatro do Francisco Nunes, Avenida Afonso Pena, s/nº, Centro
PORO e GIA: INTERVENÇÕES DIVERSAS
Ações não terão datas e locais definidos
VERÃO ARTE CONTEMPORÂNEA
• Ingressos: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia-entrada)
Informações: (31) 3221-6200
• Programação completa: http://www.veraoarte.com.br/vac2009/home.html
• Programação completa: http://www.veraoarte.com.br/vac2009/home.html
Assinar:
Postagens (Atom)