A ARTE CONTEMPORÂNEA É INTEGRADORA
Por Jean Sartief, Sânzia Pinheiro e Marcelo Gandhi
Monalisa Graffiti, versão radical L.H.O.O.Q. Bristol Reino Unido
No livro Poéticas do Processo – Arte conceitual nos Museus, Cristina Freire comenta que "Falar da história da arte contemporânea é atualizar um paradoxo. Como ser "história" e "contemporaneidade" a um só tempo?".
A arte contemporânea não segrega, omite ou ignora a história, ela a integra e a constrói. É uma reflexão de nosso tempo, de nossas linguagens e conceitos que perfazem um percurso do cotidiano, engloba um olhar sobre o passado e se lança ao futuro abarcando experimentações e privilegiando possibilidades congregatórias em diversos campos além de criar panoramas múltiplos trazendo novos questionamentos a tudo o que vivemos.
Essa possibilidade intensa é uma das fermentações mais vivas que temos. Não existira a arte contemporânea sem todas as escolas anteriores. As proposições, a atitude crítica, os novos materiais, as experimentações estão presentes em toda a história da arte, entretanto é na arte contemporânea que os dogmas caem. Ela cria e se recria sem atitudes colidentes mas trazendo à tona os questionamentos atuais e não somente a plasticidade artística.
A construção, numa obra de arte, diz respeito a sua lógica interna, e não a dos conceitos ou a lógica aristotélica, com premissas e conclusão. Trata-se, de uma racionalidade intrínseca ao processo de unificação de todos os elementos da obra. Ou seja, os elementos, a relação entre eles e a organização são constitutivos de um DIScurso, possuidor de uma lógica que faz referência ao mundo.
Arte é conhecimento tanto para o artista que cria, como para o apreciador. O artista que lança uma nova proposição como quem lança, a cada estação, uma coleção de moda perde-se em seu próprio turbilhão de idéias. É preciso maturar, aquecer as próprias perspectivas de um trabalho que se construa numa trajetória, em um amadurecimento.
Os artistas contemporâneos devem investir na pesquisa de materiais, de conhecimentos/saberes e de linguagens construindo seu percurso crítico e possibilitando novas formas de expressão que abrangem amplas possibilidades de experimentações e esse processo também delineia a história que escrevemos.
No livro Poéticas do Processo – Arte conceitual nos Museus, Cristina Freire comenta que "Falar da história da arte contemporânea é atualizar um paradoxo. Como ser "história" e "contemporaneidade" a um só tempo?".
A arte contemporânea não segrega, omite ou ignora a história, ela a integra e a constrói. É uma reflexão de nosso tempo, de nossas linguagens e conceitos que perfazem um percurso do cotidiano, engloba um olhar sobre o passado e se lança ao futuro abarcando experimentações e privilegiando possibilidades congregatórias em diversos campos além de criar panoramas múltiplos trazendo novos questionamentos a tudo o que vivemos.
Essa possibilidade intensa é uma das fermentações mais vivas que temos. Não existira a arte contemporânea sem todas as escolas anteriores. As proposições, a atitude crítica, os novos materiais, as experimentações estão presentes em toda a história da arte, entretanto é na arte contemporânea que os dogmas caem. Ela cria e se recria sem atitudes colidentes mas trazendo à tona os questionamentos atuais e não somente a plasticidade artística.
A construção, numa obra de arte, diz respeito a sua lógica interna, e não a dos conceitos ou a lógica aristotélica, com premissas e conclusão. Trata-se, de uma racionalidade intrínseca ao processo de unificação de todos os elementos da obra. Ou seja, os elementos, a relação entre eles e a organização são constitutivos de um DIScurso, possuidor de uma lógica que faz referência ao mundo.
Arte é conhecimento tanto para o artista que cria, como para o apreciador. O artista que lança uma nova proposição como quem lança, a cada estação, uma coleção de moda perde-se em seu próprio turbilhão de idéias. É preciso maturar, aquecer as próprias perspectivas de um trabalho que se construa numa trajetória, em um amadurecimento.
Os artistas contemporâneos devem investir na pesquisa de materiais, de conhecimentos/saberes e de linguagens construindo seu percurso crítico e possibilitando novas formas de expressão que abrangem amplas possibilidades de experimentações e esse processo também delineia a história que escrevemos.
Publicado em 19 de fevereiro de 2008
Um comentário:
Acho importante o trabalho que vocês estão realizando! Acho que é algo sem precedentes, pelo menos para a minha geração e como somos carentes de informações sobre arte e todas essas vivências que vocês estão colocando, acho que precisamos parabenizar a Tribuna do Norte pela iniciativa de abrir espaço e para nós que respiramos e defendem a arte como vida!
Danillo
Postar um comentário