18/09/2008

PRÊMIO DE ARTES PLÁSTICAS MARCANTONIO VILAÇA


A Funarte lança, em parceria com o Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan, o edital do PRÊMIO DE ARTES PLÁSTICAS MARCANTONIO VILAÇA, que concede até R$ 90 mil a instituições museológicas de todo o país, para aquisição de obras de arte que complementem seu acervo. Com investimento total de R$ 1 milhão, o Prêmio tem o objetivo de favorecer a complementação de acervos de arte e sua exibição pública em instituições museológicas, estimulando a reflexão e a difusão nacional sobre as artes visuais. Com esta iniciativa, a Funarte pretende realizar um levantamento das políticas de acervo praticadas por museus e outras instituições do setor no Brasil.


As inscrições estão abertas, até 1º de outubro de 2008, para instituições museológicas privadas - sem fins lucrativos - e públicas - não vinculadas ao Ministério da Cultura. Serão beneficiados pelo menos dez museus, dois em cada região do país. Os proponentes devem comprovar a capacidade de manutenção do acervo adquirido e garantir que as obras serão expostas ao público. Ao estabelecer esse critério, a Funarte pretende estimular a produção e a difusão das artes visuais, em escala nacional.



Marcantonio Vilaça foi uma das mais importantes personalidades das artes plásticas brasileiras nos anos 90. Faleceu em 2000, aos 37 anos de idade. Nascido em 1962, teve contato com a arte ainda na sua infância, ao freqüentar a Escolinha de Arte dos irmãos Augusto e Abelardo Rodrigues em Recife (PE), sua terra natal. Adolescente, adquiriu sua primeira obra de arte: uma xilogravura do mestre pernambucano Gilvan Samico e desde então, não parou mais. Em sua trajetória como marchand, ajudou a lançar novos talentos no mercado brasileiro e internacional de artes e também doou diversas obras de sua coleção para museus de todo o mundo.Por seu trabalho, é considerado um dos responsáveis pelo desenvolvimento da arte contemporânea no país, ressaltando o valor de artistas voltados para essa linguagem. Também contribuiu para a divulgação da produção plástica nacional em outros países, fortalecendo a presença do Brasil no setor internacional. Marcantonio tem recebido diversas homenagens não apenas na sua terra natal, mas também em outros países. O Museu de Arte Moderna de Miami, por exemplo, escolheu o nome do pernambucano para batizar uma de suas salas.

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